Se o dia ao abrir os olhos parecia cada vez mais cinza e embaçado, se o café da manhã cada vez mais perdia o gosto e se cada vez que tomava o banho logo cedo a água mais parecia perfurar a pele de tão gelada que parecia estar a culpa era do pequeno monstro que estava crescendo. Se ao colocar a roupa e passar o batom que a cada diz parecia menos vermelho a culpa era do abismo que se abria cada vez mais. Se ao chamar o taxi e finalmente chegar para mais um longo dia da sua já não tão boa rotina a culpa era do grande peso que estava nos seus ombros. Se logo depois de, finalmente, desligar a máquina e ir para casa já não era grandes coisas, se a cada vez que abria a porta e não via mais um motivo para tudo aquilo a culpa era daquilo que fazia lágrimas correrem soltas a cada vez que sentava-se na mesa do jantar e não encontrava mais o alguémd o seu lado para esquecer toda aquela rotina. Se nos domingos de sol já não tinha motivos para fazer continuar o dia a culpa era daquilo que deixou os seus dias cinzentos e que agora se apagavam; a culpa era do do prá sempre, que sempre acaba. O dia se apagou, veio a noite e ninguém para poder se lamentar; o dia se foi e com eles o final feliz, a noite veio e fez o tudo ser cada vez mais o nada e ela sempre chega...
sexta-feira, março 21
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