Minhas prateleiras,
Estão cheias das minhas coisas.
Meu quarto,
Não me encontro nele mesmo
[mais.Minhas prateleiras,
Estão cheias,
Das coisas que eu jurei jogar fora,
Estão cheias,
Dos sonhos empoeirados,
Das fotografias rasgadas,Dos sorrisos perdidos,
Elas já estão cheias,E eu preciso arrumar.
Jogo tudo no chão,
Amonto-o num canto escuro,
E finjo esquecer,
Esperando por você,
Pra me ajudar,
A [re]compor velhas histórias.
Não olho mais no canto,
E junto mais coisas pra lá,
Jogo minhas dúvidas,
E minhas lágrimas.
Tentar [re]arrumar,
Longe de você?
E elas voltam a rolar.
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