segunda-feira, novembro 26

História

Acordou para ver o mundo acontecer. Era cedo e estava a perceber oos gritos do silêncio que ensuderce passando pela fresta da janela trincada. Queria ir lá fora e ver o que acontecia em cada canto do horizonte; sabe de histórias engraçadas e melhorar os dramas contidianos. Não queria chorar; queria viver... Queria ir só além da artua tarefa de continuar a sobreviver; estava cansada e o sol nem tinha dito o 'bom dia' de todas as manhas. Cansou-se daquele gostinho de manhã cinzenta; ela lembrava olhos que não mereciam mais serem olhados. Já era tarde, é o que pensava quando voltou a contemplar aquelas sufocantes janelas, estava atrasada para o seu dia-a-dia rotineiro que a tanto a sufocava. Ao meio dia estava sem fome; queria subir àquelas escadas para olhar outros cotidianos; entender seus mistérios. Era tarde quando abriu a porta e se deparou com, outra vez, aquelas paredes sem graças que não a deixava esquecer da realidade. Olhou a geladeira... tinha esquecido de ir ao supermercado e já era tarde. Deitou o seu sofá querendo usar o telefone; mas... Que se dane; não queria mais saber daquelas velhas palavras repetidas; às quais eram aquelas que mais queria ouvir. Em meio a tantos pensamentos que a torturavam a campainha desafinou o som da sua conciência; quem seria a essa hora? -Pois não? -Eu sei que está tarde, mas preciso das minahs anotações que deixei aí; posso subir? (Decepção) -Ah! Claro... A porta está aberta. -Obrigado (...) Er; oi?! - Vou pro quarto, ´tá tarde. Quando sair é só bater a porta; você sabe... ela tranca sozinha. -Claro; claro. (...) Oi; desculpa incomodar... - Que foi? (Voz de sono; ou seria de choro...) - Não consigo achar o caderno... - Ãhn; será que você não podia voltar amanha? Sério... - Não! Preciso prá hoje... (chega mais perto) é muito importante. - Seilá; liga a luz; deve estar na sua parte da cômoda. - Ah! É... (Pega o caderno e está saindo) Sabe; sou a metade do homem que costumava ser. -Ãhn? (Definitivamente; voz de sono!) -Eu só queria que se você quiser não venho sem você saber. -Sabia que tinha ouvido errado... Escuto você não tem casa prá ir não? Já tá muito tarde... -Amanhã é sábado! - Tarde prá eu voltar à realidade. -Você que não quis... - Você que não escutou... -Posso durmir aqui? Trouxe meu pijama de bolinhas... -I prefer the natural way -Eu também; posso? -Pode... Só não vale cair em amores; de novo. Combinado? -Claro! -Promete? -Você sabe que naõ sou bom com promessa... -Ah! Esse risco eu posso correr! -Te amo! -A-han; cala a boca e apaga a luz que amnha é só sábado... -Sabia. -O que? -Você também... -Nunca disse que não mas parece que não era suficiente... -Sempre foi; eu que me enganava! -Já disse prá apagar a luz?

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